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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os números da reciclagem no Brasil

Apenas 18% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva. O que o Brasil ganha e perde com isso

LAURA LOPES

O país perde cerca de R$ 8 bilhões por ano por deixar de reciclar os resíduos que poderiam ter outro fim, mas que são encaminhados aos aterros e lixões das cidades. Este foi o valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) por encomenda do Ministério do Meio Ambiente. Ainda assim, o volume do lixo urbano reciclado aumentou nos últimos anos. Segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), passou de 5 milhões de toneladas em 2003 para 7,1 milhões de toneladas em 2008, o que corresponde a 13% dos resíduos gerados nas cidades. Se considerada apenas a fração seca (plástico, vidro, metais, papel e borracha), o índice de reciclagem subiu de 17% em 2004 para 25% em 2008. O retorno financeiro é visível: o setor já movimenta R$ 12 bilhões por ano.

Entre 2000 e 2008, houve um aumento de 120% no número de municípios com coleta seletiva, chegando a 994. A maioria está localizada nas regiões Sul e Sudeste do país. O número, embora importante, ainda não ultrapassa 18% dos municípios brasileiros. Confira, no infográfico abaixo, um pouco mais sobre a reciclagem no Brasil.
Dados sobre a reciclagem no Brasil (Foto: Gustavo Campoy)
Números da reciclagem no Brasil (Foto: Gustavo Campoy)
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/o-caminho-do-lixo/noticia/2012/01/os-numeros-da-reciclagem-no-brasil.html

Comece a reciclagem dentro de casa

Dicas para separar seu lixo em casa (Foto: Gustavo Campoy)
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/o-caminho-do-lixo/noticia/2012/01/comece-reciclagem-dentro-de-casa.html

Como funciona um aterro sanitário

Até agosto de 2014, todos os municípios brasileiros precisam apresentar um plano de destinação adequada aos rejeitos em aterros sanitários

LAURA LOPES

O lixão de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, foi desativado em 2010. Agora, o lixo doméstico não reciclável vai para um aterro particular, Tecipar. Regulado e fiscalizado pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o aterro segue todas as normas para prevenir a contaminação do solo e do lençol freático e passa por uma auditoria da Organização das Nações Unidas (ONU) para poder vender crédito de carbono com a queima do gás metano produzido pela decomposição do lixo. O líquido que esse lixo solta ao longo do tempo, o chorume, é drenado para piscinas e depois transportado para estações de tratamento de esgoto. No fim, ele retorna ao aterro em forma de um pó preto.
 O aterro da Tecipar recebe cerca de 700 toneladas de lixo por dia dos municípios de Santana de Parnaíba, Barueri,Carapicuíba e Araçariguama. Ele funciona 24 horas por dia, seis dias por semana. Cada camada de lixo compactado com terra argilosa tem cerca de cinco metros de altura e só a argila pode ser usada para cobrir o lixo, por ser impermeabilizante. Essa camada de terra que vai por cima dos resíduos evita a presença de animais, como urubus e cães. E, assim como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), catadores de materiais recicláveis estão proibidos de entrar no aterro.

As diversas áreas do aterro possuem drenos com os poços que coletam gases resultantes da decomposição do lixo, sendo o metano (CH4), o gás carbônico (CO2) e o oxigênio (O2) os mais presentes. Esses gases são queimados – e o metano deve ser totalmente quebrado em gases não poluentes para que a empresa possa vender crédito de carbono. No dia da visita da reportagem de ÉPOCA ao aterro, 32,3% do gás coletado eram metano, 22,9%, gás carbônico, e 6,41%, oxigênio.

Segundo a PNRS, até agosto de 2014, todos os municípios brasileiros (ou convênios de municípios) precisam apresentar um plano de destinação adequada aos rejeitos em aterros sanitários. No Brasil, o destino final dos resíduos sólidos são os lixões (ou vazadouros a céu aberto) em 50,8% dos municípios, em aterro controlado em 22,5% e em aterro sanitário em 27,7%. Esses são dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008. Todos os dias, são coletadas 188.815 toneladas de resíduos, sendo que 58,3% vão para aterro sanitário, 19,8%, para lixão e apenas 1,4% para reciclagem. Ainda há 2.906 lixões no Brasil, distribuídos em 2.810 municípios, que devem ser erradicados.

SAIBA MAIS:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/o-caminho-do-lixo/noticia/2012/01/como-funciona-um-aterro-sanitario.html

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Comissão aprova regras para comercialização de pilhas e baterias

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 1046/11, do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), que estabelece regras para a comercialização de pilhas e baterias. A proposta prevê, por exemplo, a impressão do prazo de validade de forma visível na embalagem e no corpo dos produtos.
Segundo o projeto, pilhas e baterias também deverão conter: alerta sobre a necessidade de reciclagem após o uso; detalhamento da sua composição química de acordo com as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); e detalhamento sobre as consequências e os riscos do mal uso para o ser humano e para o meio ambiente.

Pontos de coleta

O projeto exige que os fabricantes de pilhas e baterias ofereçam pontos de coleta em centros comerciais, em supermercados e na rede de assistência técnica autorizada. Os fabricantes também terão de promover campanhas publicitárias de conscientização sobre a necessidade de coleta e reciclagem dos materiais que comercializam.

O relator do projeto, deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), apresentou parecer favorável. “É necessário informar os consumidores sobre o uso e o descarte de produtos com potencial capacidade de trazer riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como é o caso das pilhas e baterias.”

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou emenda do relator que exclui referência do projeto às resoluções 257 e 263 do Conama. O objetivo, segundo o relator, é evitar que a lei precise ser atualizada em decorrência de futuras resoluções do Conama. “É melhor deixarmos apenas uma referência ao cumprimento das normas editadas pelo Conama, sem especificação determinada.”

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado por outras três comissões da Câmara (de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania).

Íntegra da proposta:

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DF - Lixo se transforma em artesanato


Bom dia Brasil | TV Globo (13/07/2011) - O Brasil produz quase 500 mil toneladas de garrafas pet por ano. Cerca de 56% da produção é reciclada. Na indústria essas garrafas são transformadas em matérias primas para novos produtos como móveis e tecidos. No DF ainda não existe uma indústria de recligagem dessas garrafas. Sem destino certo, muitas dessas garrafas acabam na rua, no lago e nos aterros sanitários e levam mais de 100 ano para se decompor. A sorte é que existem artesãos que reutilizam este material para fazer arte e evitar que o meio ambiente seja poluido.
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