Pedro Filippini: O futuro do lixo
Engenheiro, diretor do Centro de Tratamento de Resíduos de Itaboraí
Rio - Os municípios brasileiros têm quatro anos para se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado em agosto de 2010. Na prática, isso significa a construção de centros de tratamento de resíduos e implantação do sistema de logística reversa, ou seja, as empresas se tornarão responsáveis pela destinação final dos produtos produzidos por elas, após o uso pelos consumidores. Para esses bens, existem três canais de distribuição reversa: o reúso, a reciclagem e o desmanche.
Mas é muito importante que a responsabilidade não seja só das empresas e que a população comece, desde já, a se conscientizar sobre a destinação correta do lixo. O processo não é dispendioso nem toma tempo, e pode ser feito com a utilização de duas lixeiras. Um recipiente destinado ao lixo orgânico e outro para produtos que podem ser reciclados, como plásticos, metais, papéis e vidros. No caso do último item, o ideal é identificar a sacola de lixo que contém vidro para evitar acidentes com as pessoas que forem fazer a triagem do material.
Outra mudança de hábito importante para reduzir o impacto do lixo no meio ambiente é valorizar os 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. Isso significa comprar produtos mais duráveis e que sejam de real necessidade, aproveitando materiais usados com outra finalidade — a exemplo dos potes de geleia, que podem ser reutilizados como copos — e separando seletivamente o lixo para que possa ser adequadamente reciclado.
Com esses gestos diários, a população vai ajudar a aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários, que estão sendo construídos de forma moderna para não impactar a natureza com liberação de gases que formam o efeito estufa. Pelo contrário, o biogás será aproveitado para geração de energia elétrica.
O lixo pode ser um importante aliado no futuro. Mas depende de uma nova consciência no presente para que ele seja tratado de forma correta e utilizado a nosso favor.
http://odia.terra.com.br/portal/opiniao/html/2011/2/pedro_filippini_o_futuro_do_lixo_145090.html
Engenheiro, diretor do Centro de Tratamento de Resíduos de Itaboraí
Rio - Os municípios brasileiros têm quatro anos para se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado em agosto de 2010. Na prática, isso significa a construção de centros de tratamento de resíduos e implantação do sistema de logística reversa, ou seja, as empresas se tornarão responsáveis pela destinação final dos produtos produzidos por elas, após o uso pelos consumidores. Para esses bens, existem três canais de distribuição reversa: o reúso, a reciclagem e o desmanche.
Mas é muito importante que a responsabilidade não seja só das empresas e que a população comece, desde já, a se conscientizar sobre a destinação correta do lixo. O processo não é dispendioso nem toma tempo, e pode ser feito com a utilização de duas lixeiras. Um recipiente destinado ao lixo orgânico e outro para produtos que podem ser reciclados, como plásticos, metais, papéis e vidros. No caso do último item, o ideal é identificar a sacola de lixo que contém vidro para evitar acidentes com as pessoas que forem fazer a triagem do material.
Outra mudança de hábito importante para reduzir o impacto do lixo no meio ambiente é valorizar os 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. Isso significa comprar produtos mais duráveis e que sejam de real necessidade, aproveitando materiais usados com outra finalidade — a exemplo dos potes de geleia, que podem ser reutilizados como copos — e separando seletivamente o lixo para que possa ser adequadamente reciclado.
Com esses gestos diários, a população vai ajudar a aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários, que estão sendo construídos de forma moderna para não impactar a natureza com liberação de gases que formam o efeito estufa. Pelo contrário, o biogás será aproveitado para geração de energia elétrica.
O lixo pode ser um importante aliado no futuro. Mas depende de uma nova consciência no presente para que ele seja tratado de forma correta e utilizado a nosso favor.
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