
A “vala comum” é o destino de mais de 95% do lixo eletrônico produzido em Maceió, que recebe o descarte da era digital de forma inadequada, sem nenhum tratamento que possa minimizar os impactos ambientais e sociais provocados pelo desperdício dos tempos modernos.
Isso mesmo, impactos ambientais e sociais, pois apesar de não exalar o recorrente cheiro que incomoda no lixo tradicional e do aspecto das peças, o descarte eletrônico é altamente contaminante e pode provocar sérios problemas ao meio ambiente e à saúde pública de toda uma população. É o que explica o analista de sistema e coordenador do projeto de reciclagem de lixo eletrônico E-tralha, desenvolvido pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Eraldo Alves da Silva.
Lei obriga fabricante a recolher produto
A resolução que regula a destinação adequada do lixo eletrônico no Brasil é do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com data de 1996, mas poucas pessoas sabem que os fabricantes de produtos eletrônicos têm a obrigação de receberem os equipamentos após eles caírem em desuso.
Pelo menos é isso o que justifica o estudante Felipe Souza ao manter em casa, sem uso, seis aparelhos celulares e um computador que serve de decoração no quarto. “Fui comprando os celulares à medida que apareceram os mais modernos, e esses acabaram ficando na gaveta. Quanto ao computador, ele não funciona. E não faço ideia por quê ainda o mantenho em casa”, diz, revelando que já jogou baterias e até pilha usadas no lixo comum, por desconhecer que o descarte era incorreto.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=228303
Nenhum comentário:
Postar um comentário