Um dos maiores gênios da ciência fez previsões sobre o nosso presente. Entenda porque ele é considerado um gênio até hoje.
Muitos dizem que ele é um dos maiores ladrões de ideias da história, outros afirmam que sua genialidade é superior a qualquer acusação. Independente disso, é inegável que Thomas Edison é um dos maiores nomes da ciência e tecnologia até hoje. Falecido em 1931, suas invenções ainda fazem parte de nosso cotidiano. E são de suma importância para a sociedade.
Aquelas pequenas lâmpadas da sua casa (a menos que você seja uma pessoa econômica que utiliza lâmpadas fluorescentes) são baseadas em um invento de Edison. Edison também faz parte da sua vida a cada telefonema que dá, visto que o microfone de carvão é uma das 1093 patentes registradas em seu nome.
Um dos fatos mais interessantes relacionados ao inventor e empresário de Ohio aconteceu em 1911, quando ele publicou um artigo com previsões para a tecnologia que existiria cem anos após aquele texto. Cem anos depois, aqui estamos. Será que essas previsões de Thomas Edison faziam sentido ou eram apenas delírios de um louco da ciência?
Há cem anos...
O texto foi publicado no jornal “The Miami Metropolis” e trazia cinco previsões sobre algumas das tecnologias da época e também sobre alguns materiais que nem eram imaginados pela grande maioria. Mas Edison não tinha as mesmas impressões do futuro. Não se sabe ao certo quais eram os métodos de estudo para que ele chegasse a essas conclusões, mas o que interessa é que elas são bastante intrigantes.
Motor a vapor: o fim estava próximo
Em 1911 o mundo estava vivendo o auge da segunda revolução industrial (aquela que levou os motores a vapor e as comidas enlatadas a um novo patamar no cotidiano mundial). Nesse período, todo o transporte era feito por trens e navios, o que significa que muito carvão mineral era utilizado para produzir vapor e girar os motores.
Grande parte das pessoas pensava que aquela tecnologia seria eterna, mas Thomas Edison sabia que pensar dessa forma seria ingenuidade demais. Entusiasta da engenharia elétrica, em suas previsões Edison afirmou que os motores a vapor estavam com os dias contados, pelo menos em larga escala.
Não demorou para que isso fosse transformado em realidade. Já na década de 30 era possível ver vários trens que utilizavam os motores a diesel para combustão e locomoção. Outros meios de transporte surgiram e também dispensaram o uso do carvão em suas máquinas.
Aviões: expansão dos voos comerciais
Cinco anos depois do primeiro voo (realizado pelo brasileiro Santos Dumont), Thomas Edison já previa a evolução que os aviões teriam nos cem anos seguintes. É verdade que as aeronaves da época não davam dicas de como seriam hoje (talvez por isso estas afirmações sejam tão surpreendentes), mas Edison tinha visões claras.
Ele disse que em 2011, o mundo veria os voos como algo natural e não existiria mais o deslumbramento sobre as tecnologias de aviação. Isso é mais do que fato em nossa cultura, os aviões estão cada vez mais seguros e mais acessíveis devido aos preços das passagens que deixaram de ser astronômicos.
Outra previsão que ele fez com relação aos aviões refere-se às velocidades que elas poderiam atingir. Edison disse que “as naves poderiam flutuar e permitir que os viajantes tomassem café da manhã em Londres e almoçassem em Paris”. Mais um acerto, mas ao contrário dos 320 Km/h que ele previu, há aviões que podem voar com o dobro desta velocidade.
Aço: lugar comum na construção civil
Em 1911 era difícil encontrar construções pequenas que utilizassem o aço em sua estrutura. Alguns não viam necessidade em colocar vergalhões em suas residências, mas a grande maioria deixava a tecnologia de lado devido aos altos preços cobrados pelo material.
Mesmo assim, Edison afirmava que no século seguinte seria possível encontrar o aço em todos os locais, desde os berços até as vigas-mestre das obras. É verdade que grande parte dos itens domésticos são criados com plástico ou madeira, mas o aço tem realmente a sua importância.
Aço na construção civil
Mas quando o assunto é estrutura, não há como dizer que Thomas Edison estava errado. Vergalhões de aço tornaram-se indispensáveis para a construção civil, até mesmo nas pequenas casas de alvenaria. Hoje, o aço custa cerca de 15% do que custava cem anos atrás e o consumo do material aumenta em média 3% ao ano. É, Edison tinha razão.
Livro mágico: a enciclopédia em pedaços de níquel
Imagine o seguinte produto: folhas de níquel tão finas que poderiam armazenar milhares de páginas com o mesmo espaço e peso de livros que armazenavam apenas algumas centenas. Assim era o livro mágico que Edison imaginou ter a capacidade de guardar toda a Enciclopédia Britânica (em apenas um livro).
Quando nós dissemos: “imagine um livro que poderia armazenar milhares de páginas”. Em que você pensou? Nós pensamos o mesmo: e-readers. Com um pequeno aparelho do tamanho de apenas um livro, centenas de obras podem ser armazenadas e lidas em qualquer lugar. Não são folhas de níquel, mas a capacidade é a mesma.
Um único erro: desvalorização do ouro
Edison afirmou ainda que o ouro, como pedra preciosa, estava com seus dias contados. Ele disse que a evolução da química seria tanta que o ouro seria fabricado em laboratório e de tão abundante, até a produção de bens simples utilizaria o metal. Em exemplos, Thomas Edison pensava que até carros seriam de ouro.
A verdade é bem diferente. O ouro continua caro (cada dia mais caro, por sinal) e isso impede bastante a utilização dele como matéria prima para bens de consumo. O ouro até pode ser fabricado em laboratório, mas o valor para isso também o torna pouco possível.
Por Renan Roesler Hamann
Fonte: Baixaki
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=40122
Muitos dizem que ele é um dos maiores ladrões de ideias da história, outros afirmam que sua genialidade é superior a qualquer acusação. Independente disso, é inegável que Thomas Edison é um dos maiores nomes da ciência e tecnologia até hoje. Falecido em 1931, suas invenções ainda fazem parte de nosso cotidiano. E são de suma importância para a sociedade.
Aquelas pequenas lâmpadas da sua casa (a menos que você seja uma pessoa econômica que utiliza lâmpadas fluorescentes) são baseadas em um invento de Edison. Edison também faz parte da sua vida a cada telefonema que dá, visto que o microfone de carvão é uma das 1093 patentes registradas em seu nome.
Um dos fatos mais interessantes relacionados ao inventor e empresário de Ohio aconteceu em 1911, quando ele publicou um artigo com previsões para a tecnologia que existiria cem anos após aquele texto. Cem anos depois, aqui estamos. Será que essas previsões de Thomas Edison faziam sentido ou eram apenas delírios de um louco da ciência?
Há cem anos...
O texto foi publicado no jornal “The Miami Metropolis” e trazia cinco previsões sobre algumas das tecnologias da época e também sobre alguns materiais que nem eram imaginados pela grande maioria. Mas Edison não tinha as mesmas impressões do futuro. Não se sabe ao certo quais eram os métodos de estudo para que ele chegasse a essas conclusões, mas o que interessa é que elas são bastante intrigantes.
Motor a vapor: o fim estava próximo
Em 1911 o mundo estava vivendo o auge da segunda revolução industrial (aquela que levou os motores a vapor e as comidas enlatadas a um novo patamar no cotidiano mundial). Nesse período, todo o transporte era feito por trens e navios, o que significa que muito carvão mineral era utilizado para produzir vapor e girar os motores.
Grande parte das pessoas pensava que aquela tecnologia seria eterna, mas Thomas Edison sabia que pensar dessa forma seria ingenuidade demais. Entusiasta da engenharia elétrica, em suas previsões Edison afirmou que os motores a vapor estavam com os dias contados, pelo menos em larga escala.
Não demorou para que isso fosse transformado em realidade. Já na década de 30 era possível ver vários trens que utilizavam os motores a diesel para combustão e locomoção. Outros meios de transporte surgiram e também dispensaram o uso do carvão em suas máquinas.
Aviões: expansão dos voos comerciais
Cinco anos depois do primeiro voo (realizado pelo brasileiro Santos Dumont), Thomas Edison já previa a evolução que os aviões teriam nos cem anos seguintes. É verdade que as aeronaves da época não davam dicas de como seriam hoje (talvez por isso estas afirmações sejam tão surpreendentes), mas Edison tinha visões claras.
Ele disse que em 2011, o mundo veria os voos como algo natural e não existiria mais o deslumbramento sobre as tecnologias de aviação. Isso é mais do que fato em nossa cultura, os aviões estão cada vez mais seguros e mais acessíveis devido aos preços das passagens que deixaram de ser astronômicos.
Outra previsão que ele fez com relação aos aviões refere-se às velocidades que elas poderiam atingir. Edison disse que “as naves poderiam flutuar e permitir que os viajantes tomassem café da manhã em Londres e almoçassem em Paris”. Mais um acerto, mas ao contrário dos 320 Km/h que ele previu, há aviões que podem voar com o dobro desta velocidade.
Aço: lugar comum na construção civil
Em 1911 era difícil encontrar construções pequenas que utilizassem o aço em sua estrutura. Alguns não viam necessidade em colocar vergalhões em suas residências, mas a grande maioria deixava a tecnologia de lado devido aos altos preços cobrados pelo material.
Mesmo assim, Edison afirmava que no século seguinte seria possível encontrar o aço em todos os locais, desde os berços até as vigas-mestre das obras. É verdade que grande parte dos itens domésticos são criados com plástico ou madeira, mas o aço tem realmente a sua importância.
Aço na construção civil
Mas quando o assunto é estrutura, não há como dizer que Thomas Edison estava errado. Vergalhões de aço tornaram-se indispensáveis para a construção civil, até mesmo nas pequenas casas de alvenaria. Hoje, o aço custa cerca de 15% do que custava cem anos atrás e o consumo do material aumenta em média 3% ao ano. É, Edison tinha razão.
Livro mágico: a enciclopédia em pedaços de níquel
Imagine o seguinte produto: folhas de níquel tão finas que poderiam armazenar milhares de páginas com o mesmo espaço e peso de livros que armazenavam apenas algumas centenas. Assim era o livro mágico que Edison imaginou ter a capacidade de guardar toda a Enciclopédia Britânica (em apenas um livro).
Quando nós dissemos: “imagine um livro que poderia armazenar milhares de páginas”. Em que você pensou? Nós pensamos o mesmo: e-readers. Com um pequeno aparelho do tamanho de apenas um livro, centenas de obras podem ser armazenadas e lidas em qualquer lugar. Não são folhas de níquel, mas a capacidade é a mesma.
Um único erro: desvalorização do ouro
Edison afirmou ainda que o ouro, como pedra preciosa, estava com seus dias contados. Ele disse que a evolução da química seria tanta que o ouro seria fabricado em laboratório e de tão abundante, até a produção de bens simples utilizaria o metal. Em exemplos, Thomas Edison pensava que até carros seriam de ouro.
A verdade é bem diferente. O ouro continua caro (cada dia mais caro, por sinal) e isso impede bastante a utilização dele como matéria prima para bens de consumo. O ouro até pode ser fabricado em laboratório, mas o valor para isso também o torna pouco possível.
Por Renan Roesler Hamann
Fonte: Baixaki
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=40122
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