Descarte Correto de Lâmpadas em Maceió

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Comissão aprova regras para comercialização de pilhas e baterias

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 1046/11, do deputado Dr. Ubiali (PSB-SP), que estabelece regras para a comercialização de pilhas e baterias. A proposta prevê, por exemplo, a impressão do prazo de validade de forma visível na embalagem e no corpo dos produtos.
Segundo o projeto, pilhas e baterias também deverão conter: alerta sobre a necessidade de reciclagem após o uso; detalhamento da sua composição química de acordo com as normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama); e detalhamento sobre as consequências e os riscos do mal uso para o ser humano e para o meio ambiente.

Pontos de coleta

O projeto exige que os fabricantes de pilhas e baterias ofereçam pontos de coleta em centros comerciais, em supermercados e na rede de assistência técnica autorizada. Os fabricantes também terão de promover campanhas publicitárias de conscientização sobre a necessidade de coleta e reciclagem dos materiais que comercializam.

O relator do projeto, deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), apresentou parecer favorável. “É necessário informar os consumidores sobre o uso e o descarte de produtos com potencial capacidade de trazer riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como é o caso das pilhas e baterias.”

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou emenda do relator que exclui referência do projeto às resoluções 257 e 263 do Conama. O objetivo, segundo o relator, é evitar que a lei precise ser atualizada em decorrência de futuras resoluções do Conama. “É melhor deixarmos apenas uma referência ao cumprimento das normas editadas pelo Conama, sem especificação determinada.”

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado por outras três comissões da Câmara (de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania).

Íntegra da proposta:

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DF - Lixo se transforma em artesanato


Bom dia Brasil | TV Globo (13/07/2011) - O Brasil produz quase 500 mil toneladas de garrafas pet por ano. Cerca de 56% da produção é reciclada. Na indústria essas garrafas são transformadas em matérias primas para novos produtos como móveis e tecidos. No DF ainda não existe uma indústria de recligagem dessas garrafas. Sem destino certo, muitas dessas garrafas acabam na rua, no lago e nos aterros sanitários e levam mais de 100 ano para se decompor. A sorte é que existem artesãos que reutilizam este material para fazer arte e evitar que o meio ambiente seja poluido.

Fantástico (Rede Globo) - Cerca de 60% do lixo hospitalar são descartados de maneira inadequada

Para conseguir os flagrantes, viajamos para cidades do Sudeste, do Centro-Oeste e do Nordeste. Encontramos resíduos médicos queimados, sem tratamento, lixo hospitalar enterrado em uma vala comum.

Uma reportagem especial mostra um escândalo que ameaça a saúde pública, causado justamente por quem deveria cuidar dela.

O repórter Maurício Ferraz denuncia uma ameaça à saúde pública e encontra uma grande quantidade de seringas e agulhas em lixo comum. São áreas de alto risco de contaminação, por onde passam muitas pessoas e animais. Para conseguir os flagrantes, viajamos para cidades do Sudeste, do Centro-Oeste e do Nordeste. Encontramos resíduos médicos queimados, sem tratamento, lixo hospitalar enterrado em uma vala comum.

Na maior cidade do Brasil, uma denúncia grave: lixo hospitalar misturado com lixo comum no Hospital São Paulo, um centro de referência na rede pública da capital paulista. Em um mês de investigação jornalística, flagramos todo o caminho da irregularidade: da origem, nos hospitais, ao destino final, nos lixões.

Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o lixo do hospital regional, o maior da rede pública do estado, fica em um depósito, onde há resíduos do Grupo A. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), lixo do Grupo A é o que apresenta risco de infecção pela possível presença dos chamados agentes biológicos - ou seja, vírus e bactérias.

O caminhão roda cerca de 10 quilômetros, entra no lixão e joga tudo lá, sem nenhum tratamento.

Nós fomos conferir e encontramos frascos de remédios e seringa. Um catador afirma: “jogaram lixo residencial para tampar o lixo hospitalar”.

Outro caminhão descarrega material hospitalar. Os funcionários da empresa usam máscaras. Um córrego passa dentro do lixão de Campo Grande, e há animais por todo lado.

Mostramos as imagens para o professor Arlindo Philippi Júnior, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Ele diz que o risco de contrair doenças não se limita aos catadores. Bactérias e vírus podem ser levados por insetos e animais domésticos.

“Se ele entra na sua casa, há algum risco de ele levar aquele tipo de contaminante para esse seu espaço doméstico. Existem estudos epidemiológicos mostrando os problemas de saúde relacionados à questão da disposição inadequada de resíduos”, aponta Arlindo.

A empresa que faz a coleta do lixo hospitalar em Campo Grande disse, por telefone, que foi a prefeitura que indicou para onde os resíduos devem ser levados. Segundo o secretário de obras, o problema será resolvido até o fim do ano, com a construção de um aterro. “Vai existir a usina de beneficiamento de lixo hospitalar, de acordo com as normas da Anvisa, de todas as normas que envolvem isso”, afirma João Antonio de Marco, secretário de obras de Campo Grande.

Em Santo Antônio do Descoberto, em Goiás, a 45 quilômetros de Brasília, o lixo dos 61 mil habitantes vão para um lixão que fica praticamente dentro da cidade. Flagramos crianças e adolescentes trabalhando. Um menino de 11 anos ajuda os funcionários da prefeitura a descarregar o lixo. Registramos o momento em que um caminhão da prefeitura chega, com lixo comum e lixo hospitalar, tudo junto.

No meio dos resíduos hospitalares, encontramos muitos cachorros. “Eu posso te garantir que não é lixo proveniente da Secretaria Municipal de Saúde, ou seja, dos postos de saúde bem como do hospital”, explica secretário de Saúde, Geraldo Lacerda.

Não foi o que constatamos no lixão. No local, não encontramos nenhum papel de clínica particular, só do hospital da prefeitura. “Vou comunicar ao prefeito e pedir à Policia Civil que investigue para saber de onde está vindo esse lixo”, diz Geraldo Lacerda.

No Brasil, a maior parte do lixo hospitalar vai parar em lixões. “Cerca de 60% dos resíduos de saúde coletados hoje são descartados de maneira inadequada, em locais impróprios, trazendo um grande problema, um grande risco à saúde pública", explica o diretor executivo da Associação Brasileira de empresas de Limpeza Pública, Carlos Silva Filho.

Nossa equipe registra outro flagrante em Luziânia, Goiás, também no entorno de Brasília, com 160 mil habitantes. O Instituto Médico Legal da cidade atende oito municípios da região. Segundo os catadores do lixão, uma vez por semana chega o lixo do IML. “É ponta de agulha, calça, camisa, calçado”, conta Valdevino Rodrigues.

Também encontramos muito resíduo de hospitais e clínicas. No local, havia ainda o filtro usado em sessões de hemodiálise. Encontramos também uma grande quantidade de seringa e agulha. O material é infectante, só que é jogado junto com o lixo comum. A máquina vem e mistura tudo.

Sem saber que era gravado, um funcionário do hospital municipal de Luziânia confirma.
Fantástico: Fica tudo misturado?
Funcionário: Tudo misturado.
Fantástico: Inclusive de cirurgia, de centro cirúrgico?
Funcionário: Tudo. E depois vai lá para o lixão.

À noite, o risco de se machucar é bem maior. No meio do resto de lixo hospitalar, tem várias agulhas, e o catador fica bem próximo, sem luva, sem nenhuma proteção.

Entre os resíduos hospitalares, há um plástico considerado valioso. “É a chamada mangaba branca. É o produto mais caro que tem aqui”, conta um catador. Ele revela que vende a R$ 2 o quilo e quem compra são as empresas de reciclagem.

As normas de saúde proíbem que esse tipo de material seja reciclado sem antes ser desinfectado. Para ser reciclado, o plástico é derretido. Esse processo elimina a contaminação. “O resíduo é submetido a um processo de altas temperaturas. Nessas altas temperaturas, as bactérias e os vírus são exterminados”, diz o diretor executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

“O resíduo já tratado está triturado e não permite a reutilização na função original dele. Está completamente descaracterizado”, aponta diretor da empresa de tratamento de resíduos, Celso Guido Braga.

“A coleta do lixo hospitalar é separadamente. Provavelmente, por falta de equipamento. O nosso trator ficou de 10 a 15 dias estragado e ficou fora do lixão. Pode ter acontecido de ter sido misturado”, declara o secretário de Meio Ambiente de Luziânia, Télio Rodrigues.

Sobre o lixo do IML, o secretário de Meio Ambiente de Luziânia diz que não tem o que fazer: “Infelizmente, o único local para acomodar o lixo é irregular”.

Agora vamos para o Sudeste e para o Sul do Brasil. No mês passado, em Tapejara, no Paraná, a polícia descobriu um depósito clandestino com quase 100 toneladas de lixo hospitalar. A empresa que armazenava os resíduos foi multada em R$ 150 mil.

Também no mês passado, um caminhoneiro foi preso em flagrante quando descarregava lixo hospitalar em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. “Peguei nos hospitais”, revela o motorista.

Perto do lixão há um rio. “É um crime ambiental pertinente a essa conduta é punido com reclusão de um a quatro anos. Está sendo alimentado com investigação que pretende estabelecer quem está se aproveitando do dinheiro público que deveria ser investido ao descarte regular desse lixo hospitalar”, afirma o delegado Fábio Pacífico.

Em nota, a prefeitura de Belford Roxo disse que não autoriza o despejo de lixo hospitalar no aterro e que está averiguando as irregularidades. “Não deve chegar em lixões. O resíduo deve chegar em aterro sanitário devidamente e previamente tratado e acondicionado”, afirma a gerente de tecnologia em serviços de saúde da Anvisa, Diana Carmem Oliveira.

Queimar resíduos hospitalares apenas com álcool comum não é suficiente para eliminar a contaminação. Mas foi o que nossa equipe encontrou no Nordeste, em Itabaiana, no estado de Sergipe, com 86 mil habitantes. “São coisas que acontecem às vezes, que fogem da gente, mas a gente tem a obrigação de corrigir”, declara o prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo.

Foi em Aracaju, a capital sergipana, que flagramos lixo hospitalar sendo enterrado, sem nenhum tratamento. Registramos tudo, passo a passo. Primeiro, os resíduos saem do Hospital Estadual de Urgência, um dos principais de Sergipe. Depois, tudo é jogado no lixão da cidade. “Totalmente ilegal. Não existe licença dos órgãos ambientais responsáveis e é uma atividade que está se tornando pior e medidas precisam ser adotadas”, aponta a promotora de Justiça Adriana Ribeiro Oliveira.

Em nota, a empresa que faz a coleta do lixo hospitalar em Aracaju disse que foi contratada apenas para recolher e transportar os resíduos até o aterro. O lixão de Aracaju fica a cerca de 4,5 quilômetros do aeroporto. A lei determina que, por segurança, aterros e aeroportos devem ficar separados por pelo menos 20 quilômetros.

Nossa equipe sobrevoou a área e viu o perigo de perto. Há muitos urubus. Desde 2005, o Ministério Público pede o fechamento do lixão. Desse período até agora, houve 26 colisões entre aviões e aves na região. Só este ano, foram 12. A prefeitura de Aracaju diz que tem um projeto pronto de um novo aterro, mas falta a licença ambiental.

A presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos, Lucimara Passsos, afirma que, se o lixão for fechado, não tem onde por lixo.

“O que não dá para permanecer são as duas situações no mesmo local. Ou fecha o aeroporto ou fecha o lixão”, afirma o promotor de Justiça Carlos Henrique Siqueira Ribeiro.

O destino agora é São Paulo. Durante a apuração dessa reportagem, nossa equipe esteve em cinco dos principais hospitais públicos da capital paulista. Encontramos irregularidades no Hospital São Paulo, um dos mais importantes da rede pública, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em uma área, fica o lixo contaminado, que depois é recolhido em caminhões próprios. Até então, está tudo aparentemente correto. Já no depósito de lixo comum, havia um saco com líquido, aparentando ser sangue.

Nossos produtores conversam com um funcionário da limpeza do Hospital São Paulo. Eles mostram o soro sendo descartado no lixo comum. E o funcionário diz está surpreso.

“Ele tem características de lixo hospitalar. Ele tem seringas e cateteres. Não deveria estar no lixo comum”, aponta o professor Arlindo Philippi Junior, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Procuramos a direção do Hospital São Paulo. Em nota, disse que não existe descarte de lixo infectante com o comum e que esse tipo de resíduo é acondicionado em local apropriado e isolado.

Diante de tantos riscos para a saúde pública, qual seria a solução? Para o Ministério do Meio Ambiente, a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrou em vigor em dezembro passado, pode ajudar.

Até 2014, os lixões devem ser substituídos por aterros sanitários devidamente organizados e fiscalizados. “É um problema histórico que, para ser resolvido, vai levar alguns anos. Certamente, há contaminação do solo, do subsolo e do meio ambiente de uma forma mais geral. Portanto, é um problema ambiental bastante grave”, destaca o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1667631-15605,00-CERCA+DE+DO+LIXO+HOSPITALAR+SAO+DESCARTADOS+DE+MANEIRA+INADEQUADA.html

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Plano Nacional de Resíduos Sólidos será apresentado em agosto

O secretário de recursos hídricos e ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Georges Bonduki, afirmou que a primeira versão do Plano Nacional de Resíduos Sólidos deverá ser apresentada à sociedade em agosto.

O texto, que está sendo elaborado por um grupo de trabalho interministerial criado há uma semana, deverá ser debatido em seis seminários no próximo ano. A previsão é de que a versão final fique pronta no fim de 2012.


Bonduki participa neste momento de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para discutir a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei 12.305/10.


Previsto na lei, o plano deverá conter, entre outras informações, um diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos no País e metas de redução de resíduos e de eliminação e recuperação de lixões.


A audiência, sugerida pelo deputado Giovani Cherini (PDT-RS), ocorre no Plenário 8. As informações são da Agência Câmara.

http://www.jb.com.br/economia/noticias/2011/07/05/plano-nacional-de-residuos-solidos-sera-apresentado-em-agosto/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

No ES, coleta de resíduos dá lucro e ajuda o meio ambiente

O lixo gerado pelas empresas sustenta um mercado promissor no Brasil: a coleta para reciclagem. No Espírito Santo, o negócio é muito lucrativo. Existe até um projeto para capacitar empreendedores do setor e buscar novos clientes.

Dezoito empresas fazem parte do projeto criado pelo Sebrae em parceira com o Instituto de Meio Ambiente e o Instituto de Ações Sociais do Espírito Santo. O objetivo é reaproveitar as sobras, os resíduos de materiais descartados por lojas, fábricas e indústrias.

“A nossa intenção é fazer com que o resíduo que hoje é ainda enterrado ou que sai do estado pra ser vendido fora, ele fique no estado e possa se transformar em nova matéria prima”, diz Célia Perin, do Sebrae de Vitória/ES.

Além de preservar o meio ambiente, o trabalho ajuda a criar novos empregos e a aumentar a arrecadação do estado. Os clientes desse serviço são empresas que geram muito lixo todos os dias.

Uma concessionária de carros descarta 37 mil litros de óleo por ano. E mais 16 mil quilos de resíduos sólidos, como embalagens, filtros e lâmpadas. Por menos de mil reais por mês, uma das empresas do projeto leva todo esse lixo embora.

“O óleo vai para refino, as embalagens vão para a reciclagem, os filtros para reciclagem, a borra para a indústria do cimento”, diz o empresário Alexandre Vargas de França, dono da empresa que recolhe os resíduos.

O caminhão chega cedo e recolhe o óleo e outros materiais, como a areia que cai do carro durante a lavagem. A mistura de água, terra e óleo é separada em uma caixa.

Com o trabalho de coleta, a concessionária conseguiu a certificação iso 14001. é um documento reconhecido no mundo inteiro. Ele define como uma empresa deve agir em relação aos cuidados com o meio ambiente. Além de ajudar a natureza, a ISO 14001 é uma plataforma de marketing para a concessionária, que já vende 120 carros novos e 60 usados por mês.

“O cliente também na compra do veículo ele sabe que ali tem a conscientização ambiental”, diz Niemayer Oliveira, gerente da concessionária.

A preocupação com a natureza é tão grande que Niemayer verifica a coleta pelo computador enquanto trabalha. A concessionária tem acesso a um sistema de rastreamento exclusivo, que acompanha o lixo até o momento do descarte. São informações importantes para mostrar nas inspeções que são feitas pelos auditores da ISO 14001.

“A gente tem todas as respostas necessárias para demonstrar que o resíduo tem o destino correto”, diz.

Quando sai da concessionária, o resíduo é levado para a sede da coletadora, no município de Serra, a 30 quilômetros da capital do estado, Vitória. Lá o material é classificado: as embalagens são prensadas e os filtros são divididos, metal para um lado, papel para o outro. A coletadora recolhe o lixo de 800 clientes.

A empresa coleta seis mil toneladas de resíduos contaminados por ano e faz o descarte em várias partes do país. O óleo vai para Minas Gerais, as embalagens para o Rio Grande do Sul, as lâmpadas acabam no interior de São Paulo. Mas, existe um plano para manter todo esse material aqui no Espírito Santo.

O lixo vai ser levado para um terreno de 4,5 mil metros quadrados. As coletadoras vão dividir os custos e o espaço e vão negociar a venda do lixo coletivamente. Assim, o custo do frete vai diminuir.

Novos mercados
Melhorar os resultados financeiros das empresas é justamente o objetivo do Sebrae. Por isso o projeto busca novos mercados: os empresários já foram levados para feiras no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

“O nosso objetivo é expandir o nosso negócio através de parcerias com empresas de outros estados, levando a nossa tecnologia, o nosso conhecimento, o nosso know-how no gerenciamento de resíduos”, diz o empresário Alexandre.

O futuro do segmento é promissor. O número de empresas que faz o descarte adequado do lixo é muito pequeno – existem milhares de clientes para conquistar.

“Esse é um trabalho que a gente tem que fazer em longo prazo. Até que todas as empresas se conscientizem e comecem a ver esse lado, que não é só a questão do lado ambiental, que existe pressão hoje, mas pelo lado econômico, vale a pena desenvolver esse trabalho”, diz Célia, do Sebrae.
http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/06/no-es-coleta-de-residuos-da-lucro-e-ajuda-o-meio-ambiente.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis

quinta-feira, 9 de junho de 2011

ABRELPE organiza premiação para prefeituras

São paulo - Estão abertas até o dia 29 de julho as inscrições para a edição 2011 do Prêmio Eco-Cidade, organizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

O concurso tem como objetivo reconhecer o trabalho de prefeituras cujas políticas públicas de preservação do meio ambiente estejam alinhadas com os princípios de sustentabilidade e de excelência na gestão de resíduos sólidos. O tema deste ano é "Destinação Adequada de Resíduos Sólidos".

Nos termos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, a destinação ambientalmente adequada desse tipo de resíduo inclui reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação e aproveitamento energético, disposição final e outras alternativas licenciadas pelos órgãos ambientais. As soluções escolhidas devem prevenir danos ou riscos à saúde pública e minimizar os impactos ambientais adversos.

Podem concorrer ao Prêmio Eco-Cidade projetos implantados pelas prefeituras nos períodos de janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Mais informações estão disponíveis no site http://www.abrelpe.org.br.

http://www.dci.com.br/ABRELPE-organiza-premiacao-para-prefeituras-8-376844.html

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dengue MATA!



CARTILHA DA DENGUE PARA GESTORES MUNICIPAIS
CARTILHA - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, DIAGNÓSTICO & TRATAMENTO

quarta-feira, 30 de março de 2011

Resíduos (Thinner sujo, restos de tintas embalagens vazias)

Todo material que fique em contato com a tinta (como: resíduos de tinta e solvente, vasilhames, estopa), deve ser descartado de forma a não contaminar o meio ambiente.

Sobras de tinta e solvente devem ficar guardados em recipientes bem fechados e longe do calor ou fontes de faíscas.

Cuidar da destinação adequada dos resíduos é uma preocupação cada vez mais frequente e que tem por objetivo a preservação do meio ambiente. Na Pintura em geral não é diferente. Serviços, sejam eles pequenos ou grandes, estão inclusos nesta categoria. Então, ainda que você só vá pintar uma casa, portão, etc deverá se preocupar com a correta destinação dos resíduos de tinta.

Por isso e também para evitar desperdícios e gastos desnecessários, antes de começar, procure determinar a quantidade de tinta necessária para realizar a tarefa. Como? Medir a área a ser pintada e informe-se sobre o rendimento da tinta consultando a embalagem ou o fabricante.

Trabalho iniciado lembre-se de, um dia para o outro, manter sempre as latas bem fechadas evitando assim o ressecamento. Também é preciso limpar bem a volta da tampa e as bordas da lata e conservar as ferramentas, em uso, limpas deixando pincéis, por exemplo, imersos em solvente específico para o tipo de tinta utilizado.

Procure aproveitar todo o conteúdo da embalagem usando uma espátula para raspar a lata já que, depois de aberta, a tinta dura pouco. Mas, se ainda assim houver sobra de material, faça uma boa ação: Doe. E se preferir dar outra destinação misturando tintas, por exemplo, lembre-se de respeitar as características de cada produto, ou seja, não misture tinta à base de água com as a base de solvente.

E por falar em solventes, as sobras devem ser guardadas em recipientes bem fechados para evitar a evaporação. Esta precaução permitirá a reutilização do produto em uma próxima obra. E os que forem utilizados para limpeza dos materiais de pintura deverão ser guardados para a reciclagem.

E atenção: Não jogue restos de tinta no esgoto, pois isso afetará o lençol freático contaminando os rios. Resíduos de tinta seca devem ser direcionados as áreas de transbordo e triagem (ATT) ou a pontos de coleta licenciados.

Entre em contato com seu fornecedor para se informar a respeito da logística de devolução para reprocessamento e descarte dos resíduos tóxicos.

Também já joguei muito thinner sujo e restos de tintas no solo, mas hoje tenho outra visão!

Preocupar-se com a correta destinação dos resíduos é uma demonstração de responsabilidade social e de respeito ao meio ambiente. Compre esta ideia e ajude a promover a reciclagem na Pintura. Sua vida ficará muito mais bonita pensando verde. (JSM)

Alagoano não dá destino correto ao lixo eletrônico

Computadores, celulares, televisores, brinquedos e tantos outros eletrônicos e periféricos – baterias, cabos, pilhas – possuem vida útil. Depois de determinado tempo – nada mais que cinco anos – o que era moderno vira lixo eletrônico. Tralha inservível, esquecida em gavetas, armários ou qualquer outro canto da casa e do escritório. Por motivos diversos, passam a existir e a ocupar espaço sem razão até ganhar destino ignorado ao alcance dos olhos: o lixo doméstico.


A “vala comum” é o destino de mais de 95% do lixo eletrônico produzido em Maceió, que recebe o descarte da era digital de forma inadequada, sem nenhum tratamento que possa minimizar os impactos ambientais e sociais provocados pelo desperdício dos tempos modernos.


Isso mesmo, impactos ambientais e sociais, pois apesar de não exalar o recorrente cheiro que incomoda no lixo tradicional e do aspecto das peças, o descarte eletrônico é altamente contaminante e pode provocar sérios problemas ao meio ambiente e à saúde pública de toda uma população. É o que explica o analista de sistema e coordenador do projeto de reciclagem de lixo eletrônico E-tralha, desenvolvido pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Eraldo Alves da Silva.


Lei obriga fabricante a recolher produto


A resolução que regula a destinação adequada do lixo eletrônico no Brasil é do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), com data de 1996, mas poucas pessoas sabem que os fabricantes de produtos eletrônicos têm a obrigação de receberem os equipamentos após eles caírem em desuso.


Pelo menos é isso o que justifica o estudante Felipe Souza ao manter em casa, sem uso, seis aparelhos celulares e um computador que serve de decoração no quarto. “Fui comprando os celulares à medida que apareceram os mais modernos, e esses acabaram ficando na gaveta. Quanto ao computador, ele não funciona. E não faço ideia por quê ainda o mantenho em casa”, diz, revelando que já jogou baterias e até pilha usadas no lixo comum, por desconhecer que o descarte era incorreto.


http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=228303

sexta-feira, 18 de março de 2011

Prefeitura adere ao Programa Agenda Ambiental na Administração Pública

A prefeitura de Porto Velho aderiu ao programa A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública, idealizado pelo Governo Federal. O objetivo do programa é tornar a administração pública sustentável, quer seja municipal, estadual ou federal, com vistas à preservação do meio ambiente. “Nosso desafio é construir uma agenda ambiental para que possamos dar exemplos através de ações concretas”, declarou o secretário municipal de meio ambiente, José Carlos Gadelha.

O Programa A3P foi apresentado aos secretários municipais, adjuntos, assessores técnicos e coordenadores, durante reunião que aconteceu na tarde desta quarta feira (16), no auditório da biblioteca Francisco Meireles. Coube a chefe da Divisão de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Camila Avvi explicar os passos a serem seguidos em todos os setores da administração municipal.

Eixos temáticos

Camila explicou que o Programa A3P foi criado em 1999 pelo Governo Federal, com a finalidade de estabelecer critérios socioambientais na administração pública. O programa trabalha cinco eixos temáticos - a redução dos impactos ambientais, sensibilização, conscientização e capacitação dos servidores e gestores, uso racional dos recursos naturais, segurança no trabalho e melhor qualidade de vida para a sociedade. Também prevê licitações de produtos e serviços ambientalmente saudáveis e construções sustentáveis. “Estamos saindo de um contrato de simples coleta de lixo para uma política de gestão de resíduos sólidos. A Agenda Ambiental é um projeto ousado e precisamos dar essa satisfação para a sociedade, sendo nós os primeiros a contribuirmos para o bem do planeta”, declarou Gadelha. A chefe de gabinete do prefeito Roberto Sobrinho, Mirian Saldaña, também participou da reunião, falou da importância do projeto e fez um apelo aos secretários: “é preciso o comprometimento de todos”, disse.

Gadelha avaliou que as mudanças de hábitos não são fáceis, mas ressaltou que a simples redução no uso de copos descartáveis já fará uma grande diferença. Ele ainda falou de outras ações da prefeitura com vistas preservação da natureza, citando a coleta seletiva que será implantada em breve, a construção do aterro sanitário, que está na fase de estudos dos impactos ambientais e plantio de árvores, cuja meta é atingir um milhão de mudas.

Depois das explicações sobre o Programa A3P, Camila Avvi apresentou o plano de trabalho a ser seguido pelos órgãos municipais para que o objetivo seja alcançado. Uma comissão será montada para debater amplamente o plano e posteriormente será feito o lançamento oficial do programa com a adesão da prefeitura.

http://www.rondoniadinamica.com

terça-feira, 1 de março de 2011

O que Thomas Edison previu para 2011, há 100 anos?

Um dos maiores gênios da ciência fez previsões sobre o nosso presente. Entenda porque ele é considerado um gênio até hoje.

Muitos dizem que ele é um dos maiores ladrões de ideias da história, outros afirmam que sua genialidade é superior a qualquer acusação. Independente disso, é inegável que Thomas Edison é um dos maiores nomes da ciência e tecnologia até hoje. Falecido em 1931, suas invenções ainda fazem parte de nosso cotidiano. E são de suma importância para a sociedade.

Aquelas pequenas lâmpadas da sua casa (a menos que você seja uma pessoa econômica que utiliza lâmpadas fluorescentes) são baseadas em um invento de Edison. Edison também faz parte da sua vida a cada telefonema que dá, visto que o microfone de carvão é uma das 1093 patentes registradas em seu nome.

Um dos fatos mais interessantes relacionados ao inventor e empresário de Ohio aconteceu em 1911, quando ele publicou um artigo com previsões para a tecnologia que existiria cem anos após aquele texto. Cem anos depois, aqui estamos. Será que essas previsões de Thomas Edison faziam sentido ou eram apenas delírios de um louco da ciência?

Há cem anos...

O texto foi publicado no jornal “The Miami Metropolis” e trazia cinco previsões sobre algumas das tecnologias da época e também sobre alguns materiais que nem eram imaginados pela grande maioria. Mas Edison não tinha as mesmas impressões do futuro. Não se sabe ao certo quais eram os métodos de estudo para que ele chegasse a essas conclusões, mas o que interessa é que elas são bastante intrigantes.

Motor a vapor: o fim estava próximo

Em 1911 o mundo estava vivendo o auge da segunda revolução industrial (aquela que levou os motores a vapor e as comidas enlatadas a um novo patamar no cotidiano mundial). Nesse período, todo o transporte era feito por trens e navios, o que significa que muito carvão mineral era utilizado para produzir vapor e girar os motores.

Grande parte das pessoas pensava que aquela tecnologia seria eterna, mas Thomas Edison sabia que pensar dessa forma seria ingenuidade demais. Entusiasta da engenharia elétrica, em suas previsões Edison afirmou que os motores a vapor estavam com os dias contados, pelo menos em larga escala.

Não demorou para que isso fosse transformado em realidade. Já na década de 30 era possível ver vários trens que utilizavam os motores a diesel para combustão e locomoção. Outros meios de transporte surgiram e também dispensaram o uso do carvão em suas máquinas.

Aviões: expansão dos voos comerciais

Cinco anos depois do primeiro voo (realizado pelo brasileiro Santos Dumont), Thomas Edison já previa a evolução que os aviões teriam nos cem anos seguintes. É verdade que as aeronaves da época não davam dicas de como seriam hoje (talvez por isso estas afirmações sejam tão surpreendentes), mas Edison tinha visões claras.

Ele disse que em 2011, o mundo veria os voos como algo natural e não existiria mais o deslumbramento sobre as tecnologias de aviação. Isso é mais do que fato em nossa cultura, os aviões estão cada vez mais seguros e mais acessíveis devido aos preços das passagens que deixaram de ser astronômicos.

Outra previsão que ele fez com relação aos aviões refere-se às velocidades que elas poderiam atingir. Edison disse que “as naves poderiam flutuar e permitir que os viajantes tomassem café da manhã em Londres e almoçassem em Paris”. Mais um acerto, mas ao contrário dos 320 Km/h que ele previu, há aviões que podem voar com o dobro desta velocidade.

Aço: lugar comum na construção civil

Em 1911 era difícil encontrar construções pequenas que utilizassem o aço em sua estrutura. Alguns não viam necessidade em colocar vergalhões em suas residências, mas a grande maioria deixava a tecnologia de lado devido aos altos preços cobrados pelo material.

Mesmo assim, Edison afirmava que no século seguinte seria possível encontrar o aço em todos os locais, desde os berços até as vigas-mestre das obras. É verdade que grande parte dos itens domésticos são criados com plástico ou madeira, mas o aço tem realmente a sua importância.

Aço na construção civil

Mas quando o assunto é estrutura, não há como dizer que Thomas Edison estava errado. Vergalhões de aço tornaram-se indispensáveis para a construção civil, até mesmo nas pequenas casas de alvenaria. Hoje, o aço custa cerca de 15% do que custava cem anos atrás e o consumo do material aumenta em média 3% ao ano. É, Edison tinha razão.

Livro mágico: a enciclopédia em pedaços de níquel

Imagine o seguinte produto: folhas de níquel tão finas que poderiam armazenar milhares de páginas com o mesmo espaço e peso de livros que armazenavam apenas algumas centenas. Assim era o livro mágico que Edison imaginou ter a capacidade de guardar toda a Enciclopédia Britânica (em apenas um livro).

Quando nós dissemos: “imagine um livro que poderia armazenar milhares de páginas”. Em que você pensou? Nós pensamos o mesmo: e-readers. Com um pequeno aparelho do tamanho de apenas um livro, centenas de obras podem ser armazenadas e lidas em qualquer lugar. Não são folhas de níquel, mas a capacidade é a mesma.

Um único erro: desvalorização do ouro

Edison afirmou ainda que o ouro, como pedra preciosa, estava com seus dias contados. Ele disse que a evolução da química seria tanta que o ouro seria fabricado em laboratório e de tão abundante, até a produção de bens simples utilizaria o metal. Em exemplos, Thomas Edison pensava que até carros seriam de ouro.

A verdade é bem diferente. O ouro continua caro (cada dia mais caro, por sinal) e isso impede bastante a utilização dele como matéria prima para bens de consumo. O ouro até pode ser fabricado em laboratório, mas o valor para isso também o torna pouco possível.


Por Renan Roesler Hamann
Fonte: Baixaki

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=40122

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Latas de Alumínio

O mercado para reciclagem

No ano de 2008, somente a etapa de coleta (a compra das latas usadas) movimentou R$ 1,6 bilhões na economia nacional, volume financeiro equivalente ao de empresas que estão entre as maiores do país.

O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 130 mil sucateiros e cooperativas de catadores, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas.

Com liga metálica mais pura, essa sucata volta em forma de lâminas à produção de latas ou é repassada para fundição de autopeças.

Quanto é reciclado?

Aproximadamente 91,5% da produção nacional de latas foi reciclada em 2008. Mais uma vez os números brasileiros superam países industrializados como Japão e EUA. Os Estados Unidos recuperaram 54,2% de suas latinhas, a Argentina 90,8%, e o Japão 87,3%.

Valor

A lata de alumínio é o material reciclável mais valioso. O preço pago por uma tonelada é, em média, de R$ 3.500 - o quilo equivale a 75 latinhas. Nos postos de troca dos estados do Ceará, Pernambuco, Mato Grosso, o consumidor recebe um bônus para ser descontado nos estabelecimentos credenciados com valor correspondente ao número de latas entregue para reciclagem.Recentemente, a troca foi estendida ao setor de energia, com redução proporcional na conta de luz.

Conhecendo o material

Um kilo de latas equivale a 75 latinhas
A lata de alumínio é usada basicamente como embalagem de bebidas. Cada brasileiro consome em média 54 latinhas por ano, volume bem inferior ao norte-americano, que é de 375. Além de reduzir o lixo que vai para os aterros a reciclagem desse material proporciona significativo ganho energético. Para reciclar uma tonelada de latas gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. Isso significa que cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante três horas. A reciclagem evita a extração da bauxita, o mineral beneficiado para a fabricação da alumina, que é transformada em liga de alumínio. Cada tonelada do metal exige cinco de minério.

Qual o peso desses resíduos no lixo?

No Brasil, a lata de alumínio corresponde a 1% na coleta seletiva municipal segundo a pesquisa Ciclosoft.

Sua história

As latas de alumínio surgiram no mercado norte-americano em 1963. Mas os programas de reciclagem começaram em 1968 nos Estados Unidos, fazendo retornar à produção meia tonelada de alumínio por ano. Quinze anos depois, esse mesmo volume era reciclado por dia. Os avanços tecnológicos ajudaram a desenvolver o mercado: há 25 anos, com um quilo de alumínio reciclado era possível fazer 42 latas de 350 ml. Hoje, a indústria consegue produzir 62 latas com a mesma quantidade de material, aumentando a produtividade em 47%. As campanhas de coleta se multiplicaram e, atualmente, 10 milhões de americanos participam ativamente dos programas de coleta.

No Brasil, há muito tempo as latas vazias são misturadas com outras sucatas de alumínio e fundidas para a produção, por exemplo, de panelas e outros utensílios domésticos. Em 1991, a Latasa lançou o primeiro programa brasileiro de reciclagem desse material. Em cinco anos, foram coletadas mais de 22 mil toneladas (460 toneladas mensais, em média) com a participação de 1,2 milhão de pessoas, contribuindo para o total reciclado de 2,5 bilhões de latas por ano. No programa são usadas máquinas conhecidas como papa-latas , que prensam o metal, reduzindo seu tamanho para compor fardos encaminhados para a reciclagem.

Contaminação
As latas misturadas com o restante do lixo podem estar contaminadas com matéria orgânica, excesso de umidade, plástico, vidro, areia e outros metais, dificultando sua recuperação para usos mais nobres. As tintas da estamparia da embalagem são destruídas nos fornos de fundição durante o reprocessamento do alumínio e por isso não atrapalham sua reciclagem.

Rígidas Especificações de Matéria-prima

A sucata não pode conter ferro. O teste do ímã é a melhor técnica para certificar a ausência desse material. Também é possível fazer a identificação e a seleção mais segura por meio de parâmetros como cores, peso e testes químicos. Às vezes, comerciantes desonestos colocam outros metais dentro da lata de alumínio para aumentar seu peso e, conseqüentemente, o preço. Não é necessário separar os materiais por tamanho ou retirar a tampa, como ocorre em outras embalagens.

É importante saber...

Redução na Fonte de Geração
As latas de alumínio são recipientes de pouco peso.Nos últimos 20 anos, a espessura dos recipientes de alumínio diminuiu cerca de 30%.

Compostagem

O material não é compostável. Por isso, deve ser retirado por processos manuais ou mecânicos do lixo encaminhado para compostagem.

Incineração

O alumínio se funde a 660° C. De acordo com a temperatura, sua queima pode gerar compostos orgânicos voláteis provenientes de tintas ou vernizes e material particulado, ou transformar o material em liga ou óxido de alumínio.

Aterro

As embalagens de alumínio se degradam parcialmente nos aterros devido a existência de uma camada de óxido em sua superfície.

O ciclo da reciclagem

Voltando às Origens
Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com o valor referente a quantidade entregue. O material é enfardado pelos sucateiros, cooperativas de catadores, supermercados e escolas e repassado para indústrias de fundição. Em seus fornos, as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para os fabricantes de lâminas de alumínio que por sua vez comercializam as chapas para indústrias de lata. O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda de nenhuma de suas características.

Com a evolução desse processo já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em apenas 33 dias.

http://www.cempre.org.br

Oficinas para gestão de resíduos sólidos envolvendo 49 cidades chegam ao fim

Chegou ao fim, nesta quinta-feira (18), a 2ª rodada de oficinas para discutir o Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos dos municípios que compõem a bacia hidrográfica do Rio São Francisco. O projeto trabalha na criação de quatro consórcios públicos e contou com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). As discussões envolveram mais de 49 municípios.

Durante três dias, representantes de diversas prefeituras foram até os municípios de Arapiraca, Santana do Ipanema (região do consórcio de Olho D’Água das Flores) e Delmiro Gouveia para discutir os prognósticos e proposições do Plano de Gestão Integrada. Apenas a região do município de Penedo não foi incluída, pois receberá a oficina em março, fechando assim os quatro consórcios públicos da bacia.

De acordo com a gerente de Planejamento em Saneamento da Semarh, Elaine Melo, houve uma boa participação na oficina, com mais de 50% de presença das prefeituras, e que uma parte dessas regiões já foi contemplada por convênios e termos de compromisso, além do Programa de Aceleração Crescimento (PAC), para estudos, projetos e obras na área de resíduos sólidos.

“O município de Delmiro Gouveia, por exemplo, já recebeu recursos do Ministério do Meio Ambiente e está construindo o aterro sanitário de sua região. A região de Olho D’Água das Flores está em processo de licitação para construção do aterro regional. As regiões de Arapiraca e Penedo, por sua vez, estão na fase de preparação do Plano de Trabalho para elaboração dos projetos para resíduos sólidos” – revelou gerente.

A partir de março deste ano, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos voltará a esses municípios para o fortalecimento e implementação dos consórcios públicos. O primeiro município a ser visitado será Arapiraca, no dia 15 de março, enquanto que em Penedo, a mobilização será feita no dia 23. Delmiro Gouveia também receberá técnicos no dia 24 do mesmo mês.

O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é resultado de convênio firmado entre o Ministério do Meio Ambiente e a Semarh, que tem como diretriz a Lei Federal Nº 12.305 - 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O documento prevê que até 2014 todos os lixões sejam encerrados para dar lugar a uma disposição final adequada, como aterros sanitários.

http://www.semarh.al.gov.br/noticias/oficinas-para-gestao-de-residuos-solidos-envolvendo-49-cidades-chegam-ao-fim/

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nova lei vai multar quem não recicla

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A nova lei de resíduos sólidos, aprovada em agosto e regulamentada em dezembro do ano passado, entre outros pontos, estabelece políticas que vão atingir consumidores e produtores. Pela nova legislação, o morador que não promover a separação e destinação correta dos resíduos recicláveis pode ser multado e os valores variam de R$ 50 a R$ 500. Mas isso não começa a valer amanhã. De acordo com Alexandre Vilella, gerente técnico do Consórcio PCJ, será preciso ainda existir uma mudança cultural para que a lei seja integralmente aplicada.

Quem primeiro deve ser atingido é o produtor. Vilella explicou que caberá ao gerador de resíduos parte da responsabilidade por reduzir, recolher e reutilizar o que é descartado de seu produto. "Por exemplo, quando você compra uma pasta de dente, está levando para casa o produto em si, a embalagem plástica e uma caixa de papelão. O produtor terá que estabelecer formas para que a embalagem plástica e a caixa de papelão voltem para a origem e tenham o destino recomendado, com o reaproveitamento do que for possível reaproveitar", explicou. Essa medida é chamada de logística reversa e empresas, órgãos ambientais e governos estudam qual será a melhor forma de ser implantada. (Solange Strozzi)

http://www.jpjornal.com.br/capa/default.asp?acao=viewnot&idnot=140560&cat=97

Governo nomeia comitê que vai definir regras para devolução de lixo para a indústria

17/02/2011
Danilo Macedo e Luana Lourenço
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – O governo instalou hoje (17) o Comitê Orientador de Logística Reversa, que vai definir a regulamentação das regras para devolução de lixo como pilhas, lâmpadas, eletrônicos e embalagens de agrotóxicos.
A logística reversa está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O comitê é formado pelos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Os sistemas de devolução dos resíduos aos fabricantes serão implementados principalmente por meio de acordos setoriais com a indústria. A lei prevê a logística reversa para as cadeias produtivas de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e produtos eletroeletrônicos.

Em junho, o comitê deve apresentar o cronograma e os editais para os acordos com cada setor. “O foco prioritário inicial serão pilhas e baterias, lâmpadas e a área de eletrônicos. Já temos ações voluntárias em alguns setores, mas vamos regulamentar como será em todo o país a retirada desses produtos do meio ambiente”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A expectativa da ministra é que, com o trabalho do comitê, parte das medidas previstas na PNRS entre logo em vigor. Aprovada em 2010, a PNRS levou 20 anos em tramitação no Congresso Nacional. “É uma lei que representa menos lixo na rua, cidadão mais consciente, [vai] evitar que existam embalagens na rua para o mosquito da dengue se proliferar, evitar bueiros entupidos e dar racionalidade econômica ao problema ambiental mais grave do país, que é o lixo”.

O Comitê Orientador de Logística Reversa se reunirá a cada quatro meses.

Edição: Lana Cristina

http://agenciabrasil.ebc.com.br/home?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_groupId=19523&_56_articleId=3192446

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

Pedro Filippini: O futuro do lixo

Engenheiro, diretor do Centro de Tratamento de Resíduos de Itaboraí

Rio - Os municípios brasileiros têm quatro anos para se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, sancionado em agosto de 2010. Na prática, isso significa a construção de centros de tratamento de resíduos e implantação do sistema de logística reversa, ou seja, as empresas se tornarão responsáveis pela destinação final dos produtos produzidos por elas, após o uso pelos consumidores. Para esses bens, existem três canais de distribuição reversa: o reúso, a reciclagem e o desmanche.

Mas é muito importante que a responsabilidade não seja só das empresas e que a população comece, desde já, a se conscientizar sobre a destinação correta do lixo. O processo não é dispendioso nem toma tempo, e pode ser feito com a utilização de duas lixeiras. Um recipiente destinado ao lixo orgânico e outro para produtos que podem ser reciclados, como plásticos, metais, papéis e vidros. No caso do último item, o ideal é identificar a sacola de lixo que contém vidro para evitar acidentes com as pessoas que forem fazer a triagem do material.

Outra mudança de hábito importante para reduzir o impacto do lixo no meio ambiente é valorizar os 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. Isso significa comprar produtos mais duráveis e que sejam de real necessidade, aproveitando materiais usados com outra finalidade — a exemplo dos potes de geleia, que podem ser reutilizados como copos — e separando seletivamente o lixo para que possa ser adequadamente reciclado.

Com esses gestos diários, a população vai ajudar a aumentar o tempo de vida útil dos aterros sanitários, que estão sendo construídos de forma moderna para não impactar a natureza com liberação de gases que formam o efeito estufa. Pelo contrário, o biogás será aproveitado para geração de energia elétrica.

O lixo pode ser um importante aliado no futuro. Mas depende de uma nova consciência no presente para que ele seja tratado de forma correta e utilizado a nosso favor.

http://odia.terra.com.br/portal/opiniao/html/2011/2/pedro_filippini_o_futuro_do_lixo_145090.html

Exames de Raio-X em gestantes e crianças aumentam risco de câncer infantil

12/02/2011 - 14:55 - Veja Online

Médicos devem ter cautela ao indicar um exame de raio-x a uma grávida ou recém-nascido porque a exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer na infância, segundo sugere um estudo publicado na edição da internet do British Medical Journal. O levantamento encontrou um pequeno aumento da incidência de todos os tipos de câncer infantil e leucemia naqueles que haviam sido expostos ao procedimento com menos de três meses de idade ou em crianças cujas mães foram submetidas a um raio-x durante a gravidez.

Os pesquisadores estudaram 2.690 casos de câncer infantil e 4.858 crianças saudáveis. Todas nasceram entre 1976 e 1996 e os dados sobre exposição a radiografia e ultrassom foram coletados a partir de prontuários médicos. Os cientistas mediram o risco para todos os tipos de câncer, de leucemia, linfoma e tumores específicos do sistema nervoso central. Os resultados mostraram um risco ligeiramente aumentado para todos os tipos de câncer e leucemia após a exposição de mães ou crianças ao raio-x. Os pesquisadores ressaltaram que o risco não aumentou no caso de ultrassom.

“O aumento do risco de câncer infantil após a exposição a raios-x dentro do útero nãoé estatisticamente significante”, disse Preetha Rajaraman, uma das autoras do estudo. “Mas o fato de que há aumento de risco, particularmente de leucemia, é consistente com o que foi reportado por outros estudos que apontavam alta elevação do risco de câncer infantil em crianças expostas a maiores emissões de raios-x”, ressaltou.

Apesar de exames como esse serem raros, os autores do estudo demonstraram preocupação devido ao uso crescente de tomografia computadorizada e outros procedimentos com alta dose de radiação em crianças. “Nossos resultados, que indicam um possível risco de câncer em decorrência de radiações menores que as utilizadas na tomografia computadorizada, sugerem que é preciso ter cautela na indicação de exames de imagem na região abdominal e pélvica de mulheres durante a gravidez e em crianças muito novas”, disseram os autores.

Leia mais: http://tudoglobal.com/blog/noticias-24-horas/108776/exames-de-raio-x-em-gestantes-e-criancas-aumentam-risco-de-cancer-infantil.html#ixzz1EIu89gPG

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adesão a A3P demonstra preocupação da Defensoria Pública com o Meio Ambiente

CIDADES-MT * 17/2/2011 - 13:32:00

Visando a promoção de uma reflexão sobre os problemas ambientais, bem como estimulando a adoção de atitudes e procedimentos que levem ao uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, a Defensoria Pública de Mato Grosso está aderindo ao Projeto Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente.

O Projeto de Gestão Ambiental da Defensoria Pública está sendo desenvolvido para implementar práticas públicas que tenham como norte a sustentabilidade ambiental. Haverá a nomeação de uma comissão composta por servidores de vários setores, para que haja uma disseminação da consciência do ecologicamente correto.

A criação de um programa de gestão ambiental está entre as propostas defendidas pelo Defensor Público-Geral, André Luiz Prieto, para a sua gestão frente à Instituição. “É uma iniciativa de adesão voluntária da Defensoria Pública, dando exemplo e fazendo um convite ao engajamento individual e coletivo, incorporando novos conceitos e mudanças de hábito em prol de um meio ambiente sadio e preservado”, explicou Prieto.

Este grupo terá o dever de acompanhar e avaliar os impactos ambientais e desperdícios que, por ventura, estejam ocorrendo, para tentar corrigi-los. Além disso, deverá mapear gastos da instituição, com energia, água, papel e outros materiais de expediente para que se tenha a prática saudável e ambientalmente correta em todos os setores da Defensoria Pública.

Entre as ações já previstas na A3P estão a aquisição de lixeiras que viabilizem a coleta seletiva e a entrega do material recolhido para associações especializadas neste tipo de serviço. Outras ações, da mesma forma, terão grande importância no cenário nacional e estadual de tutelar o meio ambiente.

Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, a Defensoria Pública de Mato Grosso é a segunda defensoria a aderir ao projeto Agenda Ambiental da Administração Pública, estando apenas atrás da Defensoria Pública de Tocantins. No Mato Grosso a instituição é a quarta a promover este engajamento, no propósito de implantar políticas públicas eficazes em benefício do meio ambiente.

O termo de adesão ao programa A3P, será assinado, em Brasília, pelo Defensor Público-Geral e pela Ministra do Meio Ambiente Izabella Mônica Vieira Teixeira.

Autor: ASSESSORIA
Fonte: O NORTÃO
http://www.onortao.com.br/ler.asp?id=40024

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Recicla Filmes de Raio-X

(82) 3327-0237 ou (82) 3032-3939

Recicla Lâmpadas

(82) 3327-0237 ou (82) 3032-3939

Latas de aço retomam seus tempos de glória?

Aquelas latas de leite condensado, leite em pó, molho de tomate, de óleo ou de tinta que normalmente separamos junto com outros materiais recicláveis vão contar, a partir de junho deste ano, com um sistema próprio de logística reversa
16/02/2011 08:19

De olho na Política Nacional de Resíduos Sólidos, a ser definida pelo governo federal até junho deste ano, o sindicato das indústrias de estamparias de metais (Siniem) e a associação da cadeia produtiva do aço (Abeaço) anunciaram a construção de um centro de 10 mil metros quadrados voltado à reciclagem das embalagens de metais. Fabricantes de latas e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) serão os parceiros iniciais do projeto, localizado na região metropolitana de São Paulo.

A iniciativa será o pontapé inicial, no Brasil, para a organização de uma cadeia exclusiva de reciclagem de embalagens de metais – especialmente o aço. Cerca de 1,5% de todo o aço produzido no país é destinado a este fim. No entanto, ao menos 31% do aço é utilizado na construção civil, ou seja, não precisa ser reciclado.

Hoje, o retorno das embalagens metálicas às siderúrgicas ocorre de forma desordenada. Pode ser coletado por catadores e cooperativas, separado nos prédios residenciais e comerciais. Mas os preços pagos pelo material são muito baixos em função dos intermediários entre quem coleta e quem compra a sucata de aço.

Nesse esquema, 47% das embalagens de aço do país já são recicladas. Mas o foco, agora, é elevar o valor do material e remunerar melhor quem se dedica a separá-lo. Com o centro de recebimento concluído em junho, varejistas, indústria envasadora, consumidor final, cooperativas e catadores poderão negociar o aço diretamente no local. Todos receberão o mesmo valor pelo quilo da sucata: em torno de 25 centavos. Hoje, cooperativas de catadores não obtêm mais de 8 centavos pelo quilo do metal.

Os consumidores contarão com sacolas específicas para a coleta de metais, com capacidade para cerca de 60 latas. No início do projeto, elas devem ser distribuídas gratuitamente no varejo. Com todas estas medidas, a expectativa é elevar a reciclagem das embalagens de aço para 70% do total em cinco anos. No caso das latas de alumínio, o Brasil é recordista mundial em reciclagem, com um índice de 98% de reaproveitamento.

Além do centro em construção, outros três devem ser concluídos nos arredores da capital paulista ainda até o final deste ano. O primeiro terá capacidade para receber embalagens de 2,5 milhões de consumidores. Com os quatro centros em operação, toda a sucata de aço separada na capital paulistana poderá ser reciclada. Mais de 60% das embalagens de aço produzidas no país destinam-se ao estado de São Paulo.

O maior reaproveitamento do aço também trará redução de custos para as empresas. “Os metais, aço ou alumínio, são os únicos dos materiais de embalagens 100% reaproveitáveis, e sem qualquer perda de suas propriedades”, diz o presidente do Siniem, Antonio Carlos Teixeira Alves. Uma tonelada de aço reciclado equivale a 1,5 tonelada de minério de ferro não-explorada. A medida poderia ainda elevar a participação do aço em embalagens de produtos para os quais já é usado ou em nichos em que perdeu espaço como, por exemplo, de latas de óleo.

O centro de recebimento pretende servir de referência para outros que venham a ser instalados, de forma independente, em outras regiões do País. Alguns já em operação, por exemplo, não contam com licenças ambientais.

Da Época Negócios

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Reciclagem de lâmpadas fluorescentes no Brasil

Desde o apagão de 2001, quando as chamadas lâmpadas econômicas se incorporaram à vida brasileira, o consumo desse tipo de produto manteve-se em escala ascendente. Só nos últimos quatro anos, a média de crescimento foi da ordem de 20% ao ano.
O volume de importações em 2007 ficou em aproximadamente 80 milhões de unidades, vindas quase todas da China, país que lidera a fabricação no continente asiático, onde esse processo está concentrado. A mais recente Pesquisa de Posse e Hábitos de Consumo de Energia, realizada de 2004 a 2006 sob coordenação da Eletrobrás, por meio do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), revelou que 96% dos entrevistados conhecem as lâmpadas fluorescentes.
No entanto, apenas 14% desse universo as utiliza em sua forma compacta, percentual que sobe para 30%, se contabilizadas as lâmpadas tubulares. O resultado, longe de desanimar o mercado, o estimula. “Já temos meio caminho andado”, disse a AmbienteBrasil Alexandre Cricci, presidente da Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (ABilumi). Para ganhar o espaço existente em novos adeptos, ele conta com duas frentes em potencial.
Primeiro, a maior qualidade das lâmpadas fluorescentes que, há uma década, decepcionaram significativa parte dos consumidores, em função de importações que não observaram mínimos critérios técnicos. Agora, essa decepção é bem menos provável. Em dezembro passado, entrou em vigor legislação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) obrigando todos os produtos do gênero a exibirem um selo que ateste o cumprimento das exigências do órgão quanto a seu desempenho. É a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence). A fabricação se aprimorou de tal modo que não tem havido dificuldade em cumprir outra exigência do Inmetro: garantia mínima de um ano. Alguns fabricantes chegam a dobrar esse período.
Vitoriosa na trincheira da qualidade, a ABilumi enfrenta outra batalha: o desconhecimento do grande público quanto à economia proporcionada pelas lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares. “É difícil para as pessoas perceberem isso porque só cerca de 20% do consumo de energia de uma residência vai para a iluminação”, diz Cricci, lembrando o peso na conta proporcionado pelo chuveiro elétrico e pelo ferro de passar roupa, por exemplo. “O produto é bom e economiza, mas ninguém sabe dizer exatamente quanto isso representa no bolso”, resume.
A ABilumi conseguiu comprovar que cada lâmpada fluorescente compacta de 15W – equivalente a uma incandescente de 60W - resulta em uma economia de 2 reais por mês na conta de luz. Quem tem dez lâmpadas – algo razoável em residências de classe média – já aufere R$ 20 em economia. A entidade quer propagar essa informação de forma maciça. No entanto, pela abrangência e pelo tamanho do investimento necessário, inclusive com anúncios em rádio e televisão, está no momento buscando apoio governamental para a implementação da proposta.
Descarte Por outro lado, se cresce ininterruptamente a preferência por esse tipo de lâmpada, em cujo interior há mercúrio – substância poluente -, é de se esperar que o descarte adequado do produto pós-consumo seja alvo de total atenção por parte dos importadores e do poder público. A ABilumi identificou, no Brasil, apenas dez empresas que oferecem serviço de reciclagem de lâmpadas, a maior parte das quais em São Paulo (veja a lista no final da matéria). O número já é pequeno e, para piorar, a logística de transporte de resíduos perigosos – o caso em questão - torna-se especialmente complexa em função da legislação brasileira sobre o tema.
Da carga ao veículo, passando pelo condutor deste, são exigidas documentações, classificações e advertências – uma burocracia pautada pelo rigor. A preocupação é correta, louvável, mas um pouco mais de flexibilidade nessa operação contribuiria para facilitar, em grande parte, qualquer esforço pela reciclagem. A ABilumi cita o exemplo da norma norte-americana “Standards for Universal Waste Management - 40 CFR Part 273 Subpart B”, que estabelece regras especiais para o transporte de resíduos perigosos em pequenas quantidades.
O limite para encaixar-se nessa legislação é de até 5 toneladas. Conforme a entidade, a simplificação do transporte de pequenas quantidades de lâmpadas queimadas tem como objetivo facilitar que o consumidor possa destinar corretamente os seus resíduos. Devido á baixa concentração do lixo, a toxidade também é baixa.
O efeito prático da norma nos EUA é reduzir o custo da logística reversa sem que o risco aumente significativamente. É permitido que os postos de coleta armazenem por até 10 dias tal quantidade de lâmpadas (até 5 toneladas), sem a necessidade de grandes investimentos e autorizações dos órgãos ambientais. Em suma, nos EUA, tanto a destinação dos resíduos pelo consumidor como a coleta e armazenamento de pequenas quantidades de lâmpadas têm menos exigências que no Brasil.
Cuidados O consumidor também precisa ter cuidados no manuseio e uso das lâmpadas fluorescentes, especialmente se houver quebra de uma delas, o que libera o mercúrio no ar. Confira a seguir os procedimento recomendados pela ABilumi nessa circunstância. Não usar equipamento de aspiração para a limpeza; Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação; Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos; Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico.
Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele; Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem; Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o; Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado; Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.

Até 2014 coleta seletiva estará implantada em todo Brasil

(Fonte:Envolverde/MMA-18/01/2011)
Por Suelene Gusmão, do MMA

Em quatro anos, no dia 3 de agosto de 2014, o Brasil estará livre dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que define o artigo nº 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), recentemente regulamentada por Decreto Presidencial, em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização.
Isso significa que os municípios brasileiros, para se adequar a nova legislação, terão que criar leis municipais para a implantação da coleta seletiva.

Uma outra data definida na regulamentação da PNRS é quanto à elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Pela regulamentação, a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, tem 180 dias de prazo, a contar da publicação do Decreto, para elaborar a proposta preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos, devendo ser atualizado a cada quatro. A proposta do plano será submetida à consulta pública, pelo prazo mínimo de 60 dias.

Em sua versão preliminar, o Plano de Resíduos Sólidos vai definir metas, programas e ações para todos os resíduos sólidos. Para sua construção, a ser coordenada por um comitê interministerial, será utilizada a experiência e estudos sobre resíduos sólidos já acumulados em 18 estados da Federação.

O Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e composto por nove ministérios mais a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Logística reversa -
De acordo com o texto do Decreto, logística reversa é o instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado pelo conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

A regulamentação definiu como se dará a responsabilidade compartilhada no tratamento de seis tipos de resíduos e determinou a criação de um comitê orientador para tratar destes casos específicos. São eles: pneus; pilhas e baterias; embalagens de agrotóxicos e óleos lubrificantes além das lâmpadas fluorescentes e dos eletroeletrônicos. O comitê orientador vai também definir cronograma de logística reversa para um outro conjunto de resíduos que inclui as embalagens e produtos que provoquem impacto ambiental e na saúde pública.

Os instrumentos para operar os sistemas de logística reversa são: acordos setoriais; regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou termos de compromisso.

O Secretário de Recursos Hídricos de Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Silvano Silvério, explica que pela nova lei, o cidadão passa a ser obrigado a fazer a devolução dos resíduos sólidos no local, a ser previamente definido pelo acordo setorial e referendado em regulamento, podendo ser onde ele comprou ou no posto de distribuição. Segundo ele, a forma como se dará essa devolução, dentro de cada cadeia produtiva, será definida por um comitê orientador, a ser instalado ainda no primeiro semestre de 2011.

Atualmente, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece, por meio de Resolução, os procedimentos para o descarte ambientalmente correto de quatro grupos de resíduos. São eles: pneus(Resolução 416/2009); pilhas e baterias (Resolução 401/2008); óleos lubrificantes (Resolução 362/2005); e embalagens de agrotóxicos (Lei nº 7.802/1989). Os acordos setoriais ou os termos de compromisso servirão para revalidar ou refazer os que está definido nas resoluções e leis em vigor.

Embalagens -
A novidade que a regulamentação traz é a obrigatoriedade da logística reversa para embalagens. O secretário explica que é possível aplicar o procedimento para todo o tipo de embalagem que entulham os lixões atualmente, inclusive embalagens de bebidas. Ele relata, inclusive, que o Ministério do Meio Ambiente já foi formalmente procurado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) para informar que estão aptos a fazer a coleta de óleos lubrificantes. O MMA foi também procurado pela Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) que demonstrou interesse em implantar a logística reversa em embalagens de vidro.

Segundo ele, existem duas formas de se fazer a logística reversa para embalagens. Uma, de iniciativa do setor empresarial, que pode instituir o procedimento para uma determinada cadeia. A outra, de iniciativa do Poder Público. Neste caso, o primeiro passo é a publicação de edital, onde o comitê orientador dá início ao processo de acordo setorial. No edital estarão fixados o prazo, as metas e a metodologia para elaboração de estudos de impacto econômico e social.

Os acordos setoriais são atos de natureza contratual firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes visando à implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.

Depois de definidas as bases do acordo setorial, os setores envolvidos no processo de logística reversa definem como pretendem fazê-lo. A proposta é levada ao Governo Federal para análise. Estando em acordo ao que estabelece o edital, a proposta é acolhida e homologada via Comitê Orientador. A partir de então, o processo de logística reversa começa a ser implementado. O Governo Federal pode transformar o acordo em regra nacional por meio de regulamento.

O processo vale para os eletroeletrônicos. A partir do momento em que o Comitê Orientador definir o processo de logística reversa, ficará determinado onde o cidadão deve devolver seu resíduo. Silvano Silvério informa que o comitê orientador estabelecerá, por edital, o início dos acordos setoriais.

Catadores -
A regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dá atenção especial aos catadores de materiais recicláveis. Está definido, por exemplo, que o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos e a logística reversa priorizarão a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis constituídas por pessoas físicas de baixa renda.

Determina também que os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos definam programas e ações para a participação dos grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis também constituídas por pessoas físicas de baixa renda.

Diretrizes -
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em agosto de 2010, contém as diretrizes para a gestão, o gerenciamento e o manejo dos resíduos sólidos. Ela também incentiva os fabricantes a adotar procedimentos adequados à produção de produtos não agressivos ao ambiente e à saúde humana e à destinação final correta dos rejeitos da produção.

Sua aprovação representou um amplo consenso envolvendo todos os atores que fazem parte dos mais diversos ciclos da produção de resíduos sólidos no Brasil.

Ela trata de temas amplos e variados que fazem parte do dia-a-dia das pessoas, envolvendo conceitos como área contaminada, ciclo de vida do produto, coleta seletiva, controle social, destinação final ambientalmente adequada, gerenciamento de resíduos, gestão integrada, reciclagem, rejeitos, responsabilidade compartilhada e reutilização.

A nova política é clara em definir de que forma se dará o gerenciamento dos resíduos, indicando inclusive sua ordem de prioridade que será a de não-geração, a de redução, reutilização, reciclagem e tratamento de resíduos. A nova política cria também um sistema nacional integrado de informações sobre resíduos sólidos. O sistema será responsável por recolher e divulgar informações com rapidez e qualidade.

Descarte incorreto de lâmpadas provoca danos ao meio ambiente e riscos à saúde

Fonte: AsCom/Senac-AL
Autor: Eliana Custódio/Jornalista(MTE 371-AL)

O descarte incorreto de lâmpadas fluorescentes, filmes de raio x e outros resíduos pode provocar danos ao meio ambiente e riscos à saúde. As lâmpadas fluorescentes por exemplo, contêm mercúrio metálico, produto altamente tóxico que pode contaminar o solo, os animais, as águas e os seres humanos. Foi o que explicou o técnico ambiental e presidente da Qualitec Nordeste, Alfredo Guilherme, durante a palestra Gestão Ambiental em Resíduo Fotoquímico e Lâmpadas Fluorescentes, no auditório do Senac Poço, promovida pela área de Saúde.

Alfredo Guilherme afirmou que muitas empresas e a população em geral descumprem a legislação lançando resíduos sólidos no meio ambiente sem nenhum tratamento adequado. "As lâmpadas rompidas e jogadas em vias públicas e terrenos baldios contaminam o solo e os cursos d'água, chegando à cadeia alimentar", destacou.

Ele informou que a Qualitec possui o serviço Disk Coleta, que a população e também empresas podem acionar por meio do telefone (82) 3032-3939, pagando uma taxa por quantidade de produto entregue.

A Qualitec faz o descarte ecológico do material, reciclando-o. Filtros de raios x por exemplo transformam-se em embalagens, fichários, capas de caderno e outros acessórios mostrados durante a palestra.
A preservação do meio ambiente e a formação de profissionais qualificados é uma das preocupações do Senac Alagoas, que possui um portfólio de cursos voltados para o segmento. Um dos cursos com inscrições abertas é o de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, que atualiza conhecimentos e habilidades para avaliação dos impactos ambientais decorrentes da geração de resíduos sólidos.




Quem Somos

Nos últimos anos a responsabilidade de nossa sociedade deixou de ser apenas uma preocupação de entidades sociais e governos e passou a ser também das empresas, atentas com os impactos de suas produções sobre o meio ambiente e na forma como seus produtos e serviços irão interferir na vida das pessoas.

A Qualitec Nordeste foi constituída em 2004 visando conciliar o desenvolvimento sustentável com excelência e economia na prestação dos serviços ambientais. Possui processos internos de auto-avaliação a fim de melhorar operacionalmente para melhor atender seus parceiros ambientais.

A Qualitec Nordeste desenvolve suas atividades em plena conformidade à Legislação Ambiental Brasileira, desde o transporte, tratamento, recuperação, até a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos coletados.

Para possibilitar que as empresas possam atender as normas da ABNT-NBR 10.004 e OSHA (Método NIOSH 6.099), que se refere ao manuseio de resíduos sólidos, a Qualitec Nordeste ampliou sua atividade, e trouxe para Alagoas tecnologia avançada, capaz de destinar corretamente e com segurança, lâmpadas de qualquer tipo, da forma mais simples e barata possível. Visando ações sistematizadas, integrando sua produtividade com o meio ambiente e a coletividade em geral.

A descontaminação das lâmpadas fluorescentes em desuso só poderá ser executada por uma empresa especializada em tratamento de resíduos mercuriais, como a Qualitec Nordeste, única empresa no Estado de Alagoas autorizada e licenciada pelos órgãos competentes para executar os serviços de Coleta, Pré-tratamento e Destinação final ambientalmente adequada de lâmpadas fluorescentes em desuso.
Informações:

(82) 3032-3939 ou (82) 3327-0237

alfredo@qualitecmaceio.com.br
regiane@qualitecmaceio.com.br
coletas@qualitecmaceio.com.br
sac@qualitecmaceio.com.br
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...